19 de dezembro de 2012

Iemanjá - Rainha das Águas Profundas




A lenda nos diz que Iemanjá é tida como a mãe de todos os orixás, está relativamente correta, já que se algo existe é porque foi gerado.
Iemanjá é em si mesma essa qualidade geradora e criativa do Divino Criador, então está na origem de todas as divindades.
Iemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, é o grande útero da vida na Terra (Aye).
Iemanjá é o sentido básico na formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.
Iemanjá é a preocupação e o desejo de ver aquilo que amamos a salvo.
Está presente nos mares e oceanos. Santuário natural, um altar aberto a todos. Por isso, chamada também de Deusa dos Mistérios Profundos, para onde tudo é levado, para ser purificado e depois devolvido.
Será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. É a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É Ela quem controla as marés, é Ela quem protege a vida no mar.
Está presente também no nascimento, pois é ela quem vai aparar a cabeça do bebê, exatamente no momento do seu nascimento. Se Exu fecunda e Oxum cuida da gestação, é Iemanjá quem vai receber aquela nova vida no mundo e entregá-la ao seu regente, que inclusive pode ser até ela mesma que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.
Nos trabalhos desenvolvidos nos terreiros é comum a evocação de Iemanjá e suas enviadas, tais como os elementais conhecidos como sereias e ondinas ou então a linha dos marinheiros, no sentido de “limpar vibratoriamente” os locais de culto ou descarregar pessoas necessitadas de reajustamento vibratório.
Especialmente no fim do ano, é costume ver os devotos ofertando flores e presente a Iemanjá nas praias. As pessoas se vestem de branco para homenageá-la com o intuito de obter a paz no ano que se inicia. Os devotos entregam a Rainha do mar flores brancas, perfumes, espelhos, pentes e adornos prateados e tudo o que possa proporcionar proteção e um ano de prosperidade. Esses presentes são lançados ao mar ou colocados dentro de um barco pequeno. Grandes procissões de barcos pesqueiros também são feitos nesse dia.
Segundo o antropólogo baiano Júlio Braga, as pessoas oferecem a Iemanjá diferentes mimos - sabonetes, velas, flores e perfumes -, pois acreditam que a "Rainha" leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, confidências, e traz de volta sobre as ondas a esperança de um futuro melhor. "Entre nós, Ela se tornou a Rainha do mar", explica o antropólogo. “Os cabelos negros, os traços delicados e os seios fartos sintetizam na bela divindade o arquétipo da maternidade. Pois é esse seu grande valor: acolher a todos que lhe pedem ajuda, sem julgar nem minimizar a dor de ninguém. Isso lhe vale mais um título, o de Deusa da compaixão, do perdão e do amor incondicional.”
Compreenda que o mar, devido a sua natureza vibratória, devolve tudo que nele é atirado ou vibrado. O mar, no entanto, não afirma trabalhos duradouros, mas os resultados são rápidos e seguros. A Iemanjá podemos pedir ajuda para solução de problemas que necessitem de urgente retorno, como exemplo; a cura para as doenças. Os espíritos trabalhadores na linha de Iemanjá vão ouvi-lo e atendê-lo em seu pedido. Faça sua obrigação e colha os resultados.
Iemanjá torna os seres, criaturas e espécies capazes de se adaptarem as condições e meios mais adversos. Ela é a água que vivifica os sentimentos e umidifica os seres, tornando-os fecundos na criatividade (vida).
A energia salina das Sete Águas Divinas de Mãe Iemanjá cura enfermidades do espírito, queima larvas astrais resistentes e irradia energias purificadoras para o nosso organismo. O mar como ponto de força e seus guardiões não querem ser profanados por aqueles que trazem todos os vícios humanos em seu intimo. Essas pessoas vêem o mar como aquilo que tem de pior. Por isso, o mar é tão inexplorável em seus mistérios maiores revelando apenas parcialmente. É uma forma de defesa de seus princípios sagrados.
Os filhos de Iemanjá possuem beleza acentuada. Reflete limpeza e parecem sempre estar de roupa que acabou de ser passada. São caseiros e gostam de conforto. É agradável estar em sua companhia, conseguem o que quer sem estardalhaço, não usa força ou violência para intimidar os outros. A fé, a generosidade e a simpatia são armas que usam para alcançar seus propósitos. Gostam de objetos caros de pouca utilidade. É bom ouvinte e costuma dar conselhos equilibrados.
O ciúmes que o filho de Iemanjá tem de suas coisas é grande, mas não se manifesta agressivamente. Para cativar um filho de Iemanjá o primeiro passo é elogiá-lo, pois são inseguros de suas qualidades. Sua intuição acentuada aliada a dons mediúnicos pode ser fonte de desenvolvimento espiritual que conduzirá a iluminação. Muitas vezes sem perceber o que dizem, conseguem prever fatos.
Um dos seus defeitos é ter a teoria de “Fraternalismo”. Defendem um mundo onde todos dão as mãos e trabalham por um objetivo comum, ele próprio não pratica, pois são um tanto egoístas e preocupados demais em relacão a seus problemas pessoas. O desanimo e a rabugice deve ser combatida com suas qualidades mais vibrantes com amizade, a paz, a imparcialidade, a sociabilidade e diplomacia.
CONTEMPLEM O MAR E COMEÇARÃO A DESCOBRIR O ENCANTO E MAGIA DOS MISTÉRIOS DA NATUREZA.

ODOIÁ MINHA MÃE IEMANJÁ!


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